Quero clamar a minha loucura!
Afogá-la no fundo de minha garrafa
Para que caso a sanidade me ataque
Eu possa bebê-la outra vez!
Não farei como D.Sebastião
Vou gritar até o surdo dizer basta!
Os cristais se quebrarem
E os pássaros desistirem de cantar
Quero clamar a minha verdade!
Santificar a insanidade
Desses dias loucos na mesa sem bar
Não farei como D.Maria 1ª
Quero contrabandear idéias
Viver na dependência de sentir
Porque quem não sente é pedra!
Quero saciar a minha sede
Engolir um oceano de pensamentos
Entrar num coma de devaneios
De sentimentos...
Que as espumas flutuem!
E os anjos tortos da sombra venham me procurar
Que a negra Fulô tenha sonhos
Porque no meu mundo, vai cantar o sabiá!
13 comentários:
Sabia que o Sabiá sabia assoviar...?
Victruz
é seu, o poema?
queria poder escrever poemas...
Texto excelente, parabéns ^^
Ando sem inspiração pra escrever ultimamente...
Acho que é a falta de acontecimentos novos na vida =/
Bom... um dia eu volto a escrever ^^
Um bjo mocinha, até a próxima =*
acho que a métrica do poema me assusta...
você pode ser mais louca?
Não só pode como deve!
Muito bom o poema. E um brinde à Baco.
(sem crase)
(:
te amoo!!!
conselho de amigo haiukaiano: limpe os textos, resuma os sentimentos, seja direta. bjs...
Nossa !!! não sabia que você escrevia poemas, q legal !!! Esse é o meu preferido !! =] Parabéns !!
... é como se pudéssemos ver nas palavras-vivas da poeta Laplace o seu próprio reflexo!... tão vivo e pungente nessa alma de eterna palavrante que és!!
Parabéns amada!
o poeta cretino
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