No ácido da boca tua
Afogo-me
E escoa-me a saliva pelos lados
Queima-me a pele
Deforma meu sorriso
E o gosto salgado de teu corpo
Minha língua, teu suor
Minha boca, tuas lágrimas
Lágrimas de réptil
Com o cheiro amargo da pele tua
De teu de sexo
Enlouqueço
Afrodisíaco número um do mundo
Invade as narinas, meu frenesi
O encarar ardente dos olhos teus
Cegam-me como alfinetes
Validam a minha visão
Com gotas picantes desses filetes
Mas tu levaste o beijo ácido
O acre do cheiro
O salgado suor
Com teu olhar tácito
Perdeste o gosto
E deixou-me enfim
Degustando-te de longe
Insípido desolado!
Na sua doce partida...
9 comentários:
Belo poema :)
nossa,otimo,lindo^^
Nossa... Que forte esse poema! Deixou-me com uma pitada de inveja. rs
Inspirador...
Wow, adorei! bem 'raw' esse poema... ficou muito legal! Parabéns
po, eu achei bom entao que houve um rompimento já que ela foi doce. Não gosto de coisas ácidas e isso muito foi referido a quem partiu.
sumiu porquê?
bjs.
Lindos poemas. Escritos construídos com o sentimento fático. Gostei muito. Beijos
Sua poesia é tátil, dramática e sensual. Aguardo outras criações artísticas.
Beijos.
que final mais verdadeiro...
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