Não quero fruir de forro
E quem há de querer?
Ser funâmbulo de corda bamba
Que não cai nem segue
Não quero viver furtivo
Ser fusco no mundo
Como o mundo
Há de ser
E o que me traz esse logro
De liberdade...
Se não a sede de voar?
As correntes invisíveis
Que me amarram...
Eu sei que ainda estão cá
E fizeram um furo em meu furor
E furtaram o último do meu fulgor
E fugiram as pressas com o meu fubá
E fizeram a morte do meu sonhar
Não! Antes ser morto do que forro!
Que ao menos na morte
Pertenço a mim.
4 comentários:
Show...vc é muito talentosa, menina!
Um abraço, Asta.
vc some, mas quando volta arrebenta!!
beijo
Po...bem legal! Eu tô achando q esse também vai virar música heim! hehehe!
Muito bom!!! :D
Postar um comentário