A mulher aqui é maciça, petrificada
Nas curvas perfeitas das montanhas e das enseadas
As ondas banham suas coxas de areia
Seus cabelos de pedra, sua pele em folhas!
Folhas que sombreiam este costear...
Ah, que bela dama!
Esse sol te clama, meu amor é chama por teu acalentar.
As brisas que acariciam, percorrem teu corpo
Rochoso, maciço, que como o farol
Ilumina as docas e o cais do porto.
Ah, Nonô
Vêm de longe todos os homens pra te admirar
Te tocar, percorrer tuas praias
Em teu seio repousar
Mas de todos, sou eu o mais apaixonado!
Ao ver teu pôr-do-sol na baía
Me sinto completo, imaculado.
E num fechar de olhos, entrego-me a tua vontade
Leva-me pra onde quiser, que sou teu
Nesse pedaço de paraíso, para a eternidade!
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Poema escrito em homenagem a Fernando de Noronha, durante minha estadia
nequela ilha paradisíaca, maravilhosa.
Dezembro de 2009.
6 comentários:
Que lindo... Imagino direitinho a vista, eu só consigo falar de amor e de vida, e mais algumas coisas, quando me tocam, você vê poesia em tudo... lindo! Continue SEMPRE assim!
Eu sinto a alegria transbordar do seu texto e me fazer mais feliz, apenas imaginando... Noronha. Belíssimo texto! Me encanto, novamente, com os pensamentos que consegue organizar nas mais fantásticas imagens da palavra. Grata por compartilhá-los!
Não conheço Fernando de Noronha ainda, mas se tiver a beleza e sensibilidade do poema, já estou louca para visitar. haha
;*
Muito linda sua elegia a Fernando de Noronha. Nunca estive lá, mas seu poema é uma lírica visita antecipada. Beijos, Alice
R.L., lindo poema!
Noronha é, realmente, um verdadeiro espetáculo!
Parabéns pelo blog!
Jefferson.
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