Na primeira vez que te encontrei
Eu lhe dei uma flor
Uma rosa numa noite de lua clara
De frente pro mar
Na segunda vez que te encontrei
Eu lhe dei a saudade
Que eu sentira de amar e de olhar
Alguém nos olhos como te olhei
E assim foi
Nos encontramos muitas vezes
Ao longo das estações...
No inverno encontrei em ti o calor
Na primavera encontrei em ti
O desabrochar de um botão de amor
No verão encontrei em ti um ardor
O outono deu-nos da árvore, sua flor
E ao longo desses encontros
Me encontrei em ti e te achei e mim
...Silêncio...
Agora eu ouço o silêncio
O que aconteceu?
Tentei te encontrar, eu corri
Corri
Mas da última vez que te vi
Eu te perdi...
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Poema escrito na metade de 2009.
Bobinho, mas tá valendo.
Pra você, Palomar. Que sempre quis ver aqui algo em sua homenagem.
4 comentários:
obrigada por ter cruzado meu caminho...te amarei pra sempre!
R.L., gostei bastante! Achei interessante o fino e leve toque de sensualidade no que fora encontrado ao longo das estações...
Um abraço,
Jefferson.
As estações são um ciclo que se fecha e se abre ao mesmo tempo.
Quando o tempo se vai
o espaço se abre
Quando o tempo se vai
o espaço se fecha
Quando o tempo volta
Tudo está escancarado
como sempre
no presente.
Tenho um paradoxo entre os dentes
E você quer engoli-lo.
Tudo bem, coma com prazer.
Minha cara, muito obrigado pelas leituras e pelos comentários. Meu msn é este: jefferson.de.morais@hotmai.com
Será um prazer conversarmos.
Um abraço,
Jefferson.
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