quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ao longo das estações

Na primeira vez que te encontrei
Eu lhe dei uma flor
Uma rosa numa noite de lua clara
De frente pro mar

Na segunda vez que te encontrei
Eu lhe dei a saudade
Que eu sentira de amar e de olhar
Alguém nos olhos como te olhei

E assim foi
Nos encontramos muitas vezes
Ao longo das estações...

No inverno encontrei em ti o calor
Na primavera encontrei em ti
O desabrochar de um botão de amor
No verão encontrei em ti um ardor
O outono deu-nos da árvore, sua flor

E ao longo desses encontros
Me encontrei em ti e te achei e mim


...Silêncio...


Agora eu ouço o silêncio
O que aconteceu?

Tentei te encontrar, eu corri
Corri

Mas da última vez que te vi
Eu te perdi...

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Poema escrito na metade de 2009.
Bobinho, mas tá valendo.

Pra você, Palomar. Que sempre quis ver aqui algo em sua homenagem.

4 comentários:

Palomar disse...

obrigada por ter cruzado meu caminho...te amarei pra sempre!

Anônimo disse...

R.L., gostei bastante! Achei interessante o fino e leve toque de sensualidade no que fora encontrado ao longo das estações...

Um abraço,
Jefferson.

Usnave disse...

As estações são um ciclo que se fecha e se abre ao mesmo tempo.
Quando o tempo se vai
o espaço se abre
Quando o tempo se vai
o espaço se fecha
Quando o tempo volta
Tudo está escancarado
como sempre
no presente.
Tenho um paradoxo entre os dentes
E você quer engoli-lo.

Tudo bem, coma com prazer.

Anônimo disse...

Minha cara, muito obrigado pelas leituras e pelos comentários. Meu msn é este: jefferson.de.morais@hotmai.com

Será um prazer conversarmos.

Um abraço,
Jefferson.