terça-feira, 29 de junho de 2010

Movido a gás

Acabou a gasolina
Acabou o gás
Acho que não vamos mais rodar
Acabou o destilado
Acabou o engradado
Acho que não vamos mais tocar

Mas baby, meu avô sempre me ensinou
Que o show tem que continuar
E se tudo der errado
E se a música for um fracasso
Reserve
A sua mesa preferida num bar

O que você não sabe
É o quanto a gente ralou
Pra estar nesse palco
Ressuscitando a musica
Que você matou

O que você não entende
É que a gente precisa se virar
Pra compor algo decente
E que ainda faça
Você cantar

Acabou a gasolina
Acabou o gás
Acho que não vamos mais rodar
Acabou o destilado
Acabou o engradado
Acho que não vamos mais tocar

Mas baby, meu avô sempre me ensinou
Que o show tem que continuar
E se tudo der errado
E se a música for um fracasso
Reserve
A sua mesa preferida num bar...
Reserve
A sua mesa preferida num bar...

8 comentários:

Rívia Petermann disse...

Ooi

Admiro meesmo a sua capacidade de fazer poema com as coisas mais inimagináveis ao se fazer poema...

Incrível!
Beijos

Anônimo disse...

Muito bem, R.L., como sempre, meus parabéns!
Um abraço,
Jefferson.

L. disse...

Quero ouvir em forma de musica agora :P

Natália Kochem disse...

Adorei!!!!!!!

Franco Marques disse...

Quero ouvir em forma de musica agora²

como sempre, mt bom...
=*

Harijan D disse...

Gostei, original pacas!

R.L. disse...

Nice an easy, on the way...

Maria disse...

Verso lindo. Isso é lirismo lindo dos dias. O lirismo faz parte de ti, não há fórmulas! Faz parte do SEU show...

beijos doces